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Mas Afinal O Que é a Internet Das Coisas?

Definição

A ‘Internet das Coisas’ (IoT) do inglês ‘Internet of Things’ é uma das tecnologias que vem viabilizando a 4ª Revolução Industrial, devido a conexão de dispositivos e maquinários na internet. Com ela será possível produzir informações em uma escala nunca antes vista, impactando e alavancado a economia global.

A Era da Internet das Coisas surgiu como consequência do advento das tecnologias digitais, como computação e redes de telecomunicação. Essa série de eventos, frequentemente denominados de ‘a Revolução Digital’, representa a modernização com que a sociedade de hoje precisa lidar, principalmente na indústria, com a integração de pessoas e máquinas.

Para compreender melhor essas mudanças atuais e que as estão por vir, é necessário abordar como chegamos até aqui, ainda que sucintamente, e observar o tema através de uma perspectiva ‘macro’.

 

Histórico

A primeira Revolução Industrial foi caracterizada pela urbanização da sociedade, com o surgimento de ferrovias e a criação de processos industriais auxiliados por máquinas, em especial as máquinas a vapor, como foi da indústria têxtil. A segunda Revolução Industrial, por sua vez, trouxe a produção em série e manufatura de bens em massa, e permitiu o surgimento de conceitos que mudaram a sociedade, como o automóvel que é agora acessível a todas as classes sociais.

Transistores, computadores e o nascimento da internet marcaram a terceira Revolução Industrial – que aproximou culturas de lados opostos do planeta, criou novos meios de comunicação e aos poucos modernizou atividades burocráticas, iniciando os processos de automatização de atividades e de ganhos de eficiência.

A quarta e atual Revolução, que veio a ser conhecida como a Revolução 4.0 no Fórum Econômico Mundial em 2016, traz consigo as mudanças ainda mais radicais, considerando o rápido período de tempo em que se deu. Essa revolução não apenas rompe barreiras tecnológicas como fizeram as anteriores, mas multiplicou as telecomunicações e trouxe inteligência aos processos em todos os setores da indústria.

Essa Era é marcada pela crescente conectividade, e oferece melhorias drásticas na eficiência dos processos através de ferramentas como a internet e os dispositivos de computação pessoal cada vez mais portáteis, como laptops, tablets, smartphones e outras tecnologias “smart”.

 

A situação atual do Agro

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A internet das coisas na floresta

Hoje com as novas tecnologias é possível monitorar, realizar inventários florestais e controlar diversos tipos de externalidades no manejo florestal como o risco de incêndio, ou a incidência de pragas. Desta forma, estudos envolvendo o desenvolvimento de novos materiais genéticos que levam anos para serem concluídos, podem contar com dados obtidos em uma precisão e frequência múltiplas vezes maior.

As grandes questões e dúvidas ligadas a recomendação de clones para cada sítio, considerando a influência do meio ambiente e do clima no ciclo como um todo, estão hoje mais próximas de serem respondidas do que imaginávamos.

Complexidade tamanha, que poderá ser simplificada com as tecnologias emergentes. Pesquisas complexas que exigiam um campo inteiro da ciência para si e que anda de mãos dadas com o manejo florestal, como a meteorologia, poderão ser facilitadas aos gestores florestais, auxiliando-os em etapas estratégicas de planejamento e tomada de decisão fundamentais ao processo como um todo.

Segundo um estudo pela Frost & Sullivan, estima-se que, em 2020, aproximadamente 80 bilhões de dispositivos estarão conectados à internet, claro indicativo da expansão crescente das redes de telecomunicações em todo o mundo. Em sinergia com esse crescimento, o setor florestal se beneficia, pois, desafios antigos como a falta de cobertura de internet e redes como 3G e 4G estão sendo superados.

Agora é possível a implementação de tecnologias como sensores em campo, seja para acompanhamento do clima e tempo no plantio, o que auxilia a meteorologia no manejo, como também do plantio em si, para fortalecer a tomada de decisões com informações agora muito mais precisas em tempo e espaço.

Seguindo essa tendência, será possível aumentar a segurança dos ativos em campo, como os maquinários e equipamentos que ali permanecem durante as operações, graças ao monitoramento direto destes. A instalação de sensores em pontos chave do processo produtivo também ocorrerão. Veículos e cargas podem contar com equipamentos de GPS e rastreadores para que possam ser acompanhados durante seus trajetos – seus horários e rotas claramente delineados.

Não para por aí, com a ampliação dessas redes, vemos também um aumento no uso de equipamentos de computação pessoal, como tablets, notebooks e smartphones, em todas as etapas do processo. Operações que antes eram feitas manualmente podem contar com ferramentas digitais, conectadas à internet e que recebem dados o tempo inteiro de sensores instalados em campo.

Esse arcabouço tecnológico contribui com os tomadores de decisões no fornecimento de ferramentas que antes simplesmente não existiam. Relatórios podem ser produzidos muito mais rápido e a própria percepção situacional de toda a sua cadeia de produção trazem maior controle e eficiência na sua gestão e planejamento.

Com isso em mente, torna-se claro que existe espaço para ganhos de eficiência, precisão e produtividade com a adoção de tecnologias disruptivas. Isso posicionará empresa em grandes players de mercado florestal garantindo sua sustentabilidade. Com certeza, a Internet das Coisas veio para ficar.

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